Entenda a adjudicação compulsória extrajudicial e por que sua regulamentação facilita a regularização imobiliária.
Gilmara Nascimento, em Setembro 30, 2023 | 672 visualizações | Tempo de leitura: 2 min - 231 palavras.
Felizmente, no último dia 11 do corrente mês, o Conselho Nacional de Justiça, por meio do Provimento nº 150/2023, estabeleceu regras para o processo de adjudicação compulsória pela via extrajudicial. A boa notícia consiste na uniformização de regras mínimas para o desenvolvimento do procedimento em âmbito nacional, mantendo-se a subsidiariedade dos Provimentos emitidos pelas Corregedorias de Justiça de cada Tribunal da federação.
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Desta forma, quero compartilhar com você alguns dos requisitos para a utilização da adjudicação compulsória extrajudicial, vamos lá:
I) você precisará constituir um advogado, não se trata de uma faculdade é obrigatório;
II) deter legitimidade do direito de adjudicação na qualidade de adquirente ou transmitente nos atos e negócios jurídicos, ou ainda como cedentes, cessionários ou sucessores;
III) objeto, quaisquer atos ou negócios jurídicos que impliquem promessa de compra e venda ou promessa de permuta, bem como as relativas cessões ou promessas de cessão, contanto que não haja direito de arrependimento exercitável, salvo se o imóvel houver sido objeto de parcelamento do solo urbano ou de incorporação imobiliária, com o prazo de carência já decorrido; e
IV) o requerente poderá cumular pedidos referentes a imóveis diversos, observados alguns requisitos para validar a cumulatividade de pedidos.
Desta forma, reforço a necessidade de um advogado especialista para melhor orientação.
Dra. Gilmara Rodrigues do Nascimento